sexta-feira, 29 de julho de 2011

foi um rio que passou em minha vida

salve amor desmedido por Pixinguinha, cochichando maaanso no cabelo das morenas, dando cheiros onde não existe a dor de Paulinho; até um quase coração leviano batuca dizendo que esse amor já é demais, e por mim, não irei renunciar! consultem meu peito e saberão: marca de desengano só amor pode curar. quero é ver pandeiro gemer enquanto saio sambando pelas ruas, com o corpo tomado de vestido azul, sem ser do céu, sem ser do mar, sem capa de cobrir solidão... e meus olhos não escondem, gosto mesmo é de andar avisando que rio que passa, costuma ficar, ô da Viola.


meu tempo é hoje Wilson, 
nas ruas que sonhei.

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