quinta-feira, 29 de julho de 2010

e se fosse escolher, queria suor de cama, do corpo e da palavra.
e se fosse poder, outras terras pra perto.

lento e majestuoso

não existe olha melhor no mundo:http://www.kioskerman.com.ar/adagio.jpg

do que se dá por nostalgia:

paixões: Com gelo e limão, por favor.
esportes: Jogar meu corpo no mundo.
música: Agora só me falta aprender o silêncio.
amigos: um quê de exorbitante, diz Balzac.

e essa mania de escrever pouco dura? tuíter faz mal a parágrafos.

Nathália Jacarandá de dentro do estômago:
até viro artista pra pintar o céu nas minhas borboletas-cores favoritas

insomnia esclarece: saudade no plural, saudades no singular.


E que deus me proteja da sina de ser indiferente á floração do Ipê.





quarta-feira, 28 de julho de 2010

e dos meus dedos emaranhados nos fios de cabelo
não se faz mais samba no escuro.


estranhou.
se curvou após o banho.
-cabelos molhados,
torcer.
e em forma de L de cabeça pra baixo,
gotas de água pingavam do bico de seus seios,
e derrepente achou engraçado
e riu
estranhamente ficou rindo da água pingando de seus mamilos.
se levantou e as gotas escorreram pelo corpo,
e se misturaram a perder de vista.

e continuou a sorrir estranhando.

do tempo que passa:
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar, amor, cantar.


- esses verbos ainda me matam de vergonha.

alice-mar(n)ia

Alice Maria nunca estava em seu processo de formação, eram sempre formações e protestos.
No que tange sua personalidade, se clareavam grandes descobertas, enquanto nua lhe descobriam do edredon de cores sórdidas.
A inquietude de Maria e o comodismo de Alice, era assim com o já dito amor: alicemaria; ia do querer um corpo quente a querer outro, com a intensidade de um urro de dor. As arrumações adverbiais de Maria não terminavam nunca em conjugações; enquanto Alice fazia de sua rotina conjugar o verbo arrumar como obsessão.
-Eu lavo vasilhas cantarolando
- Já eu, cato virilhas.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

não gosto de títulos

sem muita razão e ponto.
do convite pra poucos:
Visite minha casa, lhe indico a escrivaninha barroca de Jacarandá, cuja gaveta central é abarrotada de fotografias e vontades.

-a primeira exposição pública das letras, acabou viajando pra terra entre águas.